Planejamento de Aposentadoria após a Reforma da Previdência

Como planejar minha aposentadoria após a Reforma da Previdencia

A Reforma da Previdência atualizou diversas regras sobre a aposentadoria no Brasil. Agora mais do que nunca, para se ter um ótimo benefício, é necessário fazer um planejamento de aposentadoria, devido as novas regras.

 

Neste texto você irá entender um pouco mais quais os pontos são necessários analisar para que seja feito um planejamento correto da aposentadoria. Não perca!

Planejamento da aposentadoria: o que analisar?

A forma de se aposentar no Brasil foi alterada recentemente com a Reforma da Previdência. Desde o dia 13 de Novembro, as novas regras estão em validade.

 

Desde então, os trabalhadores precisam se planejar com mais atenção para a solicitação da aposentadoria.

 

O primeiro passo para o planejamento da aposentadoria é analisar os dados e informações que estão cadastrados no INSS.

 

Isso pode ser feito através de uma consulta no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais). Neste site estão disponíveis diversas informações, como todas as contribuições relacionadas ao PIS do trabalhador.

 

Também é possível saber os valores dos salários da contribuição, desde o início da vida profissional do trabalhador. Isso é essencial para que seja feito o cálculo da aposentadoria. Agora, todos os salários são considerados para o cálculo do benefício.

 

A partir destas informações, é possível escolher as melhores opções para a aposentadoria. Neste artigo você pode entender um pouco mais sobre quais as formas para se aposentar após a Reforma da Previdência.

 

O mais indicado em todos os casos é que se conte com o auxílio de um profissional para a análise das informações.

Planejamento da aposentadoria: entenda as regras de transição

Com os dados sobre as contribuições e valores de salário, o contribuinte poderá ter uma ideia de quais das regras de transição ele estará inserido.

 

A Reforma da Previdência determinou cinco regras de transição para os trabalhadores optarem, são elas:

 

  • Pedágio de 50%
  • Pedágio de 100%
  • Idade Mínima
  • Pontos
  • Aposentadoria por idade progressiva

 

Cada regra de transição possui suas próprias vantagens e desvantagens. Por exemplo, a regra do pedágio de 50%, onde o profissional trabalha mais metade do tempo que falta para a aposentadoria, é a mais rápida, porém pode não ser a mais vantajosa financeiramente.

 

Isso porque, o pedágio de 50% tem a incidência do fator previdenciário, o que acaba diminuindo o valor do benefício.

 

É necessário analisar cada cenário para se chegar  um valor considerável de aposentadoria, sem que para isso seja preciso trabalhar por muito mais tempo. Essa regra se aplica aqueles profissionais que já estão perto da aposentadoria.

 

Além das regras de transição, há outros fatores que devem ser considerados, como o tempo de trabalho insalubre. Até a data da Reforma, há a possibilidade de converter o tempo especial em tempo normal e utilizá-lo na contagem da aposentadoria.

 

Para quem está iniciando no mercado de trabalho ou tem pouco tempo de contribuição, o planejamento de aposentadoria também deve ser aplicado, já visando o que é mais vantajoso à longo prazo.

Planejamento de aposentadoria: faça uma reserva financeira paralela

Com as diversas alterações trazidas pela Reforma da Previdência, o valor da aposentadoria também foi afetado. É cada vez mais raro os casos em que o profissional irá conseguir se aposentar com 100% do valor de seu benefício.

 

Por isso, é essencial que seja feita uma reserva financeira paralela à aposentadoria convencional pelo INSS.

 

Quanto mais cedo essa reserva começar a ser feita, mais efetiva ela será quando for a hora de se aposentar.

 

Essa reserva pode ser feita de diversas formas. Aplicando um valor mensal em fundos de investimento, fundos imobiliários, compra de ações e até mesmo na poupança, embora essa seja a forma menos vantajosa.

 

No entanto, o indicado para uma reserva financeira é conversar com um profissional que poderá indicar as melhores opções.

 

O interessante aqui é conversar com um profissional independente. Isso porque, se o contribuinte decidir conversar sobre este assunto com o gerente de sua conta, por exemplo, muito provavelmente ele indicará opções que sejam mais vantajosas para a instituição bancária e nunca para o seu cliente.

 

Profissionais independentes não possuem esse vínculo e possuem como meta, ajudar seu cliente a obter os melhores resultados.

Planejamento da aposentadoria: autônomos

O profissional autônomo precisa se atentar também as novas regras para a aposentadoria. Geralmente este profissional recolhia seu INSS sobre o valor do salário mínimo, já que o INSS descontava os 20% menores salários de contribuição.

 

Quando eles estavam perto de se aposentar, aumentavam o valor da contribuição, para fazer com que o valor do benefício também fosse reajustado.

 

Mas com as novas regras, o INSS irá considerar todas as contribuições para o cálculo do benefício. Por esse motivo, é essencial que se tenha um planejamento para que o valor do benefício não seja mínimo.

 

Diversos profissionais como advogados e médicos possuem fundo de previdência ligados aos seus conselhos de classe. Uma dica é que esses fundos sejam cada vez mais utilizados, para que o valor da aposentadoria também se origine deles no futuro.

 

No entanto, para fazer o planejamento da aposentadoria é altamente recomendado que se conte com o auxílio de um profissional na área.

 

Além de analisar todas as informações de forma correta, este profissional está constantemente em contato com as regras da aposentadoria e poderá orientar sobre as melhores estratégias.

 

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